Vivemos em um mundo onde atualmente tudo gira em torno de experiências. O que vai diferenciar e destacar uma marca de outras que vendem produtos similares ou até o mesmo serviço é a experiência que você é capaz de oferecer.
Já não há mais uma separação entre real e virtual. E quanto mais integrados e conectados estes dois mundos tiverem, maior é a probabilidade de entregar uma experiência inesquecível para o seu consumidor. Assim, surge o conceito de phygital, que nada mais é do que a união da experiência física e digital.
O que é phygital?
De alguns anos pra cá a tecnologia tem transformado radicalmente a forma como as pessoas se relacionam e se comunicam entre si. O phygital traz este conceito de que o físico e o virtual estão cada vez mais integrados, e tem tudo a ver com experiência e engajamento. Ele envolve esses dois universos, o offline e o online na experiência do consumidor, tornando-a ainda mais especial e atrativa.
Exemplos da cultura phygital e experiências de consumo
Um exemplo muito claro da cultura phygital é a própria Amazon, que investe na experiência digital e física. Apesar de o grande foco ser o site e a experiência de compra através do e-commerce, a marca também conta com algumas lojas conceito espalhadas ao redor do mundo. Você entra, faz suas compras e realiza o pagamento diretamente na sua conta da Amazon.
Também podemos mencionar como um exemplo os livros. Ao mesmo tempo que a Amazon vende livros impressos, também incentiva o consumo de livros digitais e ebooks através do Kindle. Isso faz com que ela atinja não somente tipos de consumidores específicos e diferenciados, mas também um mesmo indivíduo que quer ter experiências diversificadas com um produto.
Em resumo, como consumidores, nós já estamos acostumados aos ambientes mistos, que incorporam elementos do ecossistema online no ambiente físico e vice-versa. Fazemos check-in para um voo por aplicativo, agendamos virtualmente uma consulta médica, solicitamos pelo celular um carro para nos levar de um ponto ao outro e experimentamos roupas num provador virtual para posteriormente comprá-las na loja física. Cedo ou tarde, essa mistura chegaria também ao formato de trabalho. E é o que ocorre em empresas que adotaram o home office e o trabalho híbrido como modalidade.
O trabalho híbrido e o phygital
Muitas empresas têm encontrado nessa modalidade semipresencial e à distância o melhor formato para desenvolver suas atividades. Podemos dizer que empresas phygital são essas que entendem a importância da integração entre estes dois mundos. E como garantir a melhor experiência de trabalho aos colaboradores para que isso se reflita nos resultados da companhia.
A transformação digital nas empresas caminhava a passos lentos até antes da pandemia por coronavírus. Ela funcionou como uma espécie de acelerador, já que o trabalho em casa ainda era algo fora da realidade para muitas corporações. Com a pandemia da COVID-19, o trabalho remoto foi adotado como medida de emergência em muitas empresas.
Ao longo da jornada do último ano com isolamento social, percebemos que a maioria das pessoas se adaptou muito bem ao home office. Um estudo da GetAbstract descobriu que 43% dos trabalhadores americanos desejam poder trabalhar pelo menos parcialmente em casa. Ou seja, trabalho remoto é um caminho sem volta.
Com a consolidação do modelo de trabalho híbrido, o desafio das empresas é manter a integração, os relacionamentos e a conexão entre as pessoas. A tendência é que se desenvolvam novas tecnologias para promover o ambiente de colaboração. A Plataforma Zoom, por exemplo, está desenvolvendo soluções como o Zoom Whiteboard, que funcionará como uma tela digital de colaboração contínua e em tempo real. A ideia é de se assemelhar ao máximo com uma experiência pessoal, para que as reuniões à distância se tornem visualmente mais envolventes e eficientes.
Já o Facebook criou o Horizon Workrooms, um espaço virtual onde as equipes podem trabalhar juntas, de qualquer lugar, por videochamada ou realidade virtual. Um dos recursos desenvolvidos possibilita o uso das mãos sem controladores. Criando, dessa forma, uma experiência ainda mais real e expressiva para que as equipes pareçam estar reunidas pessoalmente.
Aliás, esse mundo de experiências “reais” no ambiente digital, é um novo conceito chamado de Metaverso. Mas esse é um assunto para um próximo post 😉
Os benefícios do mundo phygital
Os benefícios de possibilitar espaços mistos de trabalho, que oferecem a melhor interação entre usuários contando com o conforto físico e a camada digital, já são amplamente conhecidas:
Inovação e criatividade
A inovação requer, em primeiro lugar, um ambiente inspirador para fornecer um estímulo experimental à criatividade. Acredita-se que em ambientes mistos é possível alimentar a criatividade por meio de uma série de atividades que inspiram o cérebro e o estimulam a ultrapassar fronteiras e criar grandes ideias. Um bom exemplo disso são as reuniões realizadas em salas de jogos virtuais. Como você acaba experimentando espaços novos, a inspiração acaba sendo acessada de formas diferentes também.
Bem-estar
Um espaço de trabalho deve oferecer um alto nível de conforto para as pessoas que o utilizam. O ambiente deve ser equipado com todas as facilidades que garantam o melhor ambiente para cada situação e necessidade particular.
Nesse sentido, a empresa phygital também ganha pontos, afinal ele une o melhor dos dois mundos. O colaborador pode ter experiências virtuais e presenciais, de acordo com a necessidade.
Networking
No mundo phygital também é possível ampliar o networking com colegas de outras áreas. Além disso, a troca de ideias entre os participantes desse novo ambiente de trabalho, irá ajudar a organização a ampliar as conexões e compartilhar o conhecimento de forma mais orgânica.
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