Feedback nos novos modelos de trabalho

Confira em nosso post como tornar a prática um hábito, e quais os pontos importantes no momento do feedback.

As pessoas são as grandes responsáveis pelo sucesso de uma empresa. É por meio desses profissionais de conhecimentos, estilos e personalidades variadas que as atividades de uma organização são executadas, controladas e gerenciadas. O olhar cuidadoso e analítico, com objetivo de ter maior compreensão sobre os profissionais tem sido uma prática cada vez mais comum e valiosa dentro das companhias. É aí que entra o feedback, ou seja: um processo de comunicação e troca entre lideranças e equipes.

De acordo com a consultoria de soluções em recursos humanos Randstad, 53% das empresas afirmam usar feedback contínuo. Um número próximo da média global de 46%. Normalmente essa atividade acontece dentro do processo de gestão de pessoas, possibilitando ao gestor um maior controle do clima. É feito juntamente com o mapeamento de problemas e oportunidades, pontos fundamentais para atuar com um time engajado, alinhado e produtivo.

A produtividade, aliás, tem sido grande aliada nos períodos de crise. Isso porque em cenários econômicos sensíveis, o quadro de profissionais costuma ser reduzido, além de terem se intensificado os modelos de trabalho home office e/ou híbrido. 

O que é ter uma cultura de feedback?

Trabalhar o feedback dentro do dia a dia de uma organização exige transparência e continuidade. Para isso, as empresas e seus líderes devem estar dispostos a investir em um trabalho de comunicação que envolve planejamento ininterrupto.

Isso significa que o diálogo e a troca de percepções devem acontecer de forma rotineira dentro da organização. Tudo dentro de um movimento que visa melhorias, crescimento e potencialização do engajamento.

Definir essa periodicidade do feedback é algo que pode ser estabelecido aos poucos: desde as rápidas conversas diárias até a criação de canais de comunicação ou programas de relacionamento com o colaborador.

Como fazer do feedback um hábito leve e positivo

Atuar com feedback não é simplesmente trabalhar com levantamento de erros e críticas, mas também explorar de forma positiva os elogios e a valorização de ações e conquistas dos profissionais envolvidos. Trata-se de um momento de escuta e reflexão para ambos os lados – líderes e liderados.

Se sentir valorizado é algo fundamental para que as pessoas possam ter o sentimento de fazer parte da empresa. É o que muitas empresas costumam nomear como “orgulho em pertencer”. No entanto, as falhas durante o dia a dia de trabalho também podem ocorrer e a equipe deve tratar e abordar essas situações com normalidade durante o momento de feedback. Nesta ocasião, o mais indicado é pontuar essas ocorrências com o intuito de estudar as causas, sempre considerando as possíveis medidas que possam auxiliar aquele profissional a obter melhorias.

Diante desses possíveis erros, é importante ter em mente que não há ser humano perfeito. Portanto, a equipe pode e deve tratar esses pequenos deslizes de forma amena, respeitosa e responsável. Com uma abertura diária, honesta e humilde, o liderado consegue abrir um caminho de comunicação muito mais simples e próximo com seu time. E inicia, de fato, a prática do feedback de forma saudável e humana. Isso significa praticar o sentimento de parceria, visando também o crescimento pessoal e profissional das pessoas envolvidas no contexto da organização.

Para o momento do feedback é recomendável que a conversa ocorra sempre de forma individual. Assim respeita-se o espaço e as limitações de cada pessoa da equipe de trabalho. Este cuidado também evita desconfortos e situações de sensibilidade do indivíduo envolvido perante todo o grupo de uma forma geral.

Dentro desta linha de pensamento existem alguns pontos importantes que podem nortear o início de uma conversa de feedback com as equipes. Veja a seguir.

Pontos importantes para trabalhar em um feedback

1. Objetividade e transparência
É importante entender como o profissional enxerga esse momento. Junto a isso é essencial destacar o objetivo do feedback evidenciando a sua real função para a empresa e para o colaborador.

2. Atenção ao falar dos pontos de melhoria
Quanto à vulnerabilidade é importante amenizar práticas que evidenciam a conversa para o lado de “apontar defeitos”. Como falamos mais no começo do texto, o feedback não deve ser um momento para exigir um profissional perfeito, mas sim para auxiliá-lo a ser cada vez melhor em sua atuação, vida e, obviamente, em seu desempenho na empresa.

3. Evidencie os pontos positivos
Este momento costuma ser bastante aguardado por quem participa dos feedbacks. Pontos atraentes que possam somar conhecimento, melhorias e passos para um crescimento de carreira para esse profissional. Aqui não falamos apenas de promoções, mas sim de assuntos que possam ser relevantes para o amadurecimento e aperfeiçoamento profissional do especialista em sua área de trabalho dentro da empresa ou em um contexto de mercado.

Feedback para equipes presenciais e à distância

Muitas vezes pode parecer complexo trabalhar o feedback em equipes de muitas pessoas; no entanto, especialmente nas empresas de grande porte, é essencial implementar essa prática. A rotina corrida e o distanciamento entre líderes e liderados também podem atrapalhar este projeto, dificultando a comunicação efetiva. Além disso, pensando nestes pontos e também no grande crescimento de práticas como home office, a tecnologia vem desempenhando um papel fundamental no momento de aplicar de forma contínua o feedback. Com ferramentas de comunicação e colaboração, torna-se mais simples superar barreiras geográficas e garantir que todos os membros da equipe estejam envolvidos e alinhados com as metas organizacionais.

De acordo com um levantamento do site vagas.com, o número de oportunidades home office no ano de 2020 já cresceu mais de 300%. Através de redes sociais corporativas, testes e pesquisas de clima totalmente anônimas, o gestor consegue manter em dia esse contato próximo com o time, mapeando e controlando os feedbacks independentemente do local de trabalho das pessoas.

Além disso, as ferramentas digitais também possibilitam aplicar o feedback de forma a concentrar dados e informações relevantes sobre todo o cenário da equipe para o gestor.

Para atender a essa demanda extremamente atual e necessária em nosso mercado de trabalho, a Sancon inclui no seu portfólio o HCM da Senior Sistemas, uma solução recomendada por 8 em cada 10 profissionais de RH do Brasil.


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